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quinta-feira, 22 de novembro de 2012



Crepúsculo

Quando é chegada à noite no momento em que tudo começa a aquietar-se,momento este, que uma lamuria de angustia e de dor tende a ser mais forte que o ego a determinação a alegria e até a própria força;

Ouve-se bem baixinho, aos cochichos, alguém clamando ao pobre coração que lute por um momento de serenidade, mas o crepúsculo vem trazendo a noite fria, onde o desespero é o mais forte aliado da inquietude;

A noite é longa fria e vazia, ouve-se somente suspiros profundos de um peito apertado pela dor, um olhar quase de olhos fechados deixa cair uma pequena lagrima, esta que parece romper a barreira da força e cair sobre os joelhos curvados que estão sentados em uma velha cadeira no canto de um quarto vazio;

Madrugada vem rasgando a alma com sua quietude e solidão, os joelhos que estavam sentados agora postos ao chão a lagrima que era pequenina, agora grande, os olhos se fecham para tentar conter a lagrima que insiste em cair a rolar pelo rosto, o coração antes aflito agora desesperado sem avistar uma saída.

O crepúsculo rememorou a mais um coração solitário, da angustia que permeia a uma noite em plena solidão.
Autoria de Rodrigo da silva Júnior